Por: Ítalo Leme
O mundinho cor de rosa vivido nas grandes metrópoles da região sudeste nunca refletirão a realidade miserável enfrentada pelo restante do país, e o dinheiro e poder continuarão concentrados nas mãos de pouquíssimos, como na época dos senhores de engenho e barões do café.
A classe média tem os mesmos interesses da classe trabalhadora, por isso não faz sentido apoiar o interesse da elite e continuar sendo peão destes poucos abastados, desprezando aqueles pequeninos que necessitam das nossas mãos estendidas.
Para facilitar a sua compreensão, viaje pelo interior dos estados nordestinos e entenda, de uma vez por todas, que em cidades pequenas não há postos de trabalho suficientes nem para 1/3 da população local.
Os retirantes que abandonam suas cidades, superlotam SP, RJ e outras capitais, mas isso não é solução para o combate generalizado à miséria e desigualdade social.
Sabemos que há desvios e pessoas mal intencionadas no meio do caminho, mas o valor mensal do benefício básico do Bolsa-família faz a diferença na vida de milhões de famílias miseráveis...
Quanto aos 'cristãos':
(Eclesiastes 11-2) Reparta o que você tem com sete, até mesmo com oito, pois você não sabe que desgraça poderá cair sobre a terra.
(Provérbios 11-24/25) Quem é generoso aumenta as riquezas. Quem dá alívio, recebe. Quem retém o que deveria dar, cai na pobreza.
(2 Coríntios 9-6) Aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente.
(1 Timóteo 6-18) Ordene aos ricos que pratiquem o bem, façam boas obras e sejam generosos e prontos a repartir.
(2 Coríntios 8-14/15) No presente momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade deles, para que, por sua vez, a fartura deles supra a necessidade de vocês. Então haverá igualdade, pois quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco.
(Deuteronômio 14-22/29) Separem o dízimo de tudo que a terra produzir anualmente e comam na presença do Senhor, compartilhando com os necessitados.
(Atos 2-44/45) Durante a igreja primitiva, todos vendiam suas propriedades e bens, colocavam o dinheiro aos pés dos apóstolos que distribuíam segundo a necessidade de cada um. Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco. (Atos 4-34/35)
