Graça X Açúcar

Por: Ítalo Leme

Observe a postura simples e igualitária de um líder levantado pelo próprio Senhor Jesus Cristo, tendo sido responsável pela autoria de 13 cartas do Novo Testamento.

Em sua epístola aos romanos, escrita em Corinto, por volta de 55 e 58 d.C, Paulo reconhece a sua pequenez, e no sétimo capítulo, após listar e repreender veementemente os erros cometidos pelos homens (Romanos 1:29/32), faz uma confissão sincera, adotando uma postura humana cheia de limitações, e admitindo a justificação pela fé, independente da obediência à lei. (Romanos 3:28 e 4:5)

 

(Romanos 7:7)

Eu não saberia o que é pecado, a não ser por meio da lei.

(Romanos 7:8)

O pecado aproveita-se da lei para produzir em mim todo tipo de desejo pecaminoso, pois sem a lei, o pecado não existe.

(Romanos 7:15)

Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio.

(Romanos 7:16)

E se faço o que não desejo, admito que a lei é boa.

(Romanos 7:19)

O que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.

(Romanos 7:20)

Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.

(Romanos 7:24)

Miserável homem que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?

(Romanos 7:25)

Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor!

(Romanos 6:23) 

O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

 

Moral da história: Os líderes não devem reconstruir o véu que a cruz já rasgou, 

mas as ovelhas não devem tratar a graça como açúcar,

pois a Palavra de Deus, apesar de doce em sua boca, é amarga em seu estômago! (Apocalipse 10:10)

 

*Carregar a cruz é privilégio dos eleitos e isso é bem amargo*